Vacina autógena para papilomavírus

Vacina autógena para papilomavírus

A vacina autógena de papilomavírus é um tipo de imunização desenvolvida a partir de antígenos específicos do próprio animal, visando combater infecções causadas por papilomavírus. Esses vírus são responsáveis por causar verrugas e lesões cutâneas em cães e bovinos, podendo levar a complicações mais sérias, como infecções secundárias. A vacina autógena é uma ferramenta importante na medicina veterinária, pois permite a produção de uma vacina personalizada, adaptada às necessidades do animal.

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  • PAP PAPILOMAVÍRUS (vacina autógena)

Importância

A importância da vacina autógena de papilomavírus reside na sua capacidade de oferecer uma proteção específica e eficaz contra as cepas virais que afetam cada animal. Em cães, as verrugas podem causar desconforto e dor, além de serem esteticamente indesejáveis. Em bovinos, a infecção por papilomavírus pode impactar a saúde do rebanho e a produtividade, afetando a qualidade do leite e o ganho de peso. A vacinação autógena não só ajuda a controlar a disseminação do vírus, mas também contribui para a saúde geral dos animais, reduzindo a necessidade de tratamentos mais invasivos e custosos.

Como funciona?

A vacina autógena funciona através da coleta de amostras do tecido afetado pelo papilomavírus do próprio animal. Essas amostras são processadas em laboratório para inativação do vírus, garantindo que ele não cause doença, mas que ainda seja capaz de estimular uma resposta imunológica. Após a vacinação, o sistema imunológico do animal é treinado para reconhecer e combater o papilomavírus, proporcionando proteção contra futuras infecções.

Como encaminhar o material para realização da vacina autógena?

Para encaminhar o material necessário para a produção da vacina autógena, siga os seguintes passos:

  1. Coleta de Amostras: Realize a coleta de amostras de tecido das lesões causadas pelo papilomavírus. É importante que essa coleta seja feita por um veterinário qualificado, utilizando técnicas assépticas para evitar contaminações. Deve ser coletado no mínimo 5g de papilomas, mantidos em frasco estéril sob refrigeração.
  2. Documentação: Prepare a documentação de requisição necessária, incluindo informações sobre o animal (espécie, raça, idade, histórico de saúde) e detalhes sobre as lesões observadas. Essa informação é crucial para o desenvolvimento da vacina.
  3. Envio para o Laboratório: Entre em contato com o laboratório para as orientações de envio das amostras, que geralmente incluem a utilização de recipientes adequados e condições de transporte que garantam a integridade do material. Os papilomas devem ser encaminhados em refrigeração em até 24h da coleta.