IGF1 (somatomedina C)
A dosagem de IGF-1 (Fator de Crescimento Insulin-like 1) na medicina veterinária pode ser indicada em diversas situações clínicas, principalmente relacionadas ao crescimento, metabolismo e algumas condições endócrinas. Aqui estão algumas indicações comuns para a dosagem de IGF-1 em animais:
- Avaliação do Crescimento: Em filhotes ou animais jovens, a dosagem de IGF-1 pode ser utilizada para avaliar o crescimento e desenvolvimento adequado. Níveis anormais podem indicar problemas nutricionais ou hormonais.
- Diagnóstico de Doenças Endócrinas: O IGF-1 é frequentemente utilizado na avaliação de doenças como a acromegalia em cães e gatos, que pode ser causada por um excesso de hormônio do crescimento. Níveis elevados de IGF-1 podem sugerir a presença de tumores hipofisários. Embora não seja considerada uma anormalidade comum, uma pesquisa recente revelou que o diagnóstico de acromegalia é potencialmente subestimado em gatos com diabetes. Atualmente, a acromegalia tem se tornado, de modo crescente, um diagnóstico diferencial importante quando se trata de diabetes insulinaresistente, em gatos.
- Monitoramento de Terapias Em casos de tratamento com hormônios de crescimento ou outras terapias endócrinas, a dosagem de IGF-1 pode ser útil para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as doses conforme necessário.
- Avaliação de Condições Metabólicas: O IGF-1 também pode ser utilizado na avaliação de condições metabólicas, como a resistência à insulina, que pode estar associada à obesidade em animais.
- Estudos de Fertilidade: Em algumas situações, a dosagem de IGF-1 pode ser utilizada para avaliar a saúde reprodutiva e a fertilidade em machos e fêmeas.
- Doenças Musculares e Ósseas: O IGF-1 tem um papel importante na regeneração muscular e na saúde óssea, e sua dosagem pode ser indicada em casos de doenças musculares ou lesões ósseas.
É importante ressaltar que a interpretação dos níveis de IGF-1 deve ser feita em conjunto com outros exames clínicos e laboratoriais, além da avaliação do histórico e dos sinais clínicos do animal. A decisão de realizar a dosagem deve ser baseada na avaliação do veterinário responsável.
Amostra: soro(tubo vermelho), soro congelado.
JEJUM: não é necessário
Método: Quimioluminescência
Causas de Rejeição: hemólise acentuada, lipemia, amostra em tubo errado, amostra insuficiente.
Exames correlacionados: glicose
Comentários:
É natural que os cães menores apresentem menor concentração de IGF1 do que os cães maiores e isso deve ser considerado na interpretação dos resultados.
A deficiência de GH resulta em baixa concentração de IGF1 circulante. A meia-vida de IGF1 é longa, e sua secreção não é temporária. É possível, dessa maneira, determinar a concentração plasmática de IGF1 para avaliar, indiretamente, a condição do GH do animal.
PRAZO: 7 dias úteis