IGF1 (somatomedina C)
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IGF1 (somatomedina C) 

A dosagem de IGF-1 (Fator de Crescimento Insulin-like 1) na medicina veterinária pode ser indicada em diversas situações clínicas, principalmente relacionadas ao crescimento, metabolismo e algumas condições endócrinas. Aqui estão algumas indicações comuns para a dosagem de IGF-1 em animais:

  1. Avaliação do Crescimento: Em filhotes ou animais jovens, a dosagem de IGF-1 pode ser utilizada para avaliar o crescimento e desenvolvimento adequado. Níveis anormais podem indicar problemas nutricionais ou hormonais.
  2. Diagnóstico de Doenças Endócrinas: O IGF-1 é frequentemente utilizado na avaliação de doenças como a acromegalia em cães e gatos, que pode ser causada por um excesso de hormônio do crescimento. Níveis elevados de IGF-1 podem sugerir a presença de tumores hipofisários.   Embora não seja considerada uma anormalidade comum, uma pesquisa recente revelou que o diagnóstico de acromegalia é potencialmente subestimado em gatos com diabetes. Atualmente, a acromegalia tem se tornado, de modo crescente, um diagnóstico diferencial importante quando se trata de diabetes insulina­resistente, em gatos.
  3. Monitoramento de Terapias Em casos de tratamento com hormônios de crescimento ou outras terapias endócrinas, a dosagem de IGF-1 pode ser útil para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as doses conforme necessário.
  4. Avaliação de Condições Metabólicas: O IGF-1 também pode ser utilizado na avaliação de condições metabólicas, como a resistência à insulina, que pode estar associada à obesidade em animais.
  5. Estudos de Fertilidade: Em algumas situações, a dosagem de IGF-1 pode ser utilizada para avaliar a saúde reprodutiva e a fertilidade em machos e fêmeas.
  6. Doenças Musculares e Ósseas: O IGF-1 tem um papel importante na regeneração muscular e na saúde óssea, e sua dosagem pode ser indicada em casos de doenças musculares ou lesões ósseas.

É importante ressaltar que a interpretação dos níveis de IGF-1 deve ser feita em conjunto com outros exames clínicos e laboratoriais, além da avaliação do histórico e dos sinais clínicos do animal. A decisão de realizar a dosagem deve ser baseada na avaliação do veterinário responsável.

Amostra: soro(tubo vermelho), soro congelado.

JEJUM: não é necessário

Método: Quimioluminescência 

Causas de Rejeição: hemólise acentuada, lipemia, amostra em tubo errado, amostra insuficiente.

Exames correlacionados:  glicose

Comentários:

 É natural  que  os  cães  menores  apresentem  menor  concentração  de  IGF­1  do  que  os  cães  maiores  e  isso  deve  ser considerado na interpretação dos resultados.

A deficiência de GH  resulta em baixa concentração de IGF­1 circulante. A meia­-vida de IGF­1 é longa, e sua secreção não é temporária. É  possível,  dessa  maneira,  determinar  a concentração plasmática de IGF­1 para avaliar, indiretamente, a condição do GH do animal. 

PRAZO: 7 dias úteis